20 fevereiro 2017

57. A BOMBA D'ÁGUA


Autor desconhecido

Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha – uma cabana – sem janelas, sem teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.

Olhando ao redor, viu uma bomba d’água a alguns metros de distância, velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: “Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir.”

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema: Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo.

Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?

Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear… e a bomba começou a chiar. E nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: “Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!”


O que podemos aprender a partir dessa história?
1. Nenhum esforço que façamos será válido, se feito da forma errada. Você pode passar sua vida toda tentando bombear algo quando alguém já tem reservado a solução para você.
Preste atenção à sua volta! Alguém pensou em nós, alguém cuidou e cuida de nós...

2. Dialogar sobre quem cuidou e cuida de nós – ontem e hoje – identificar dando nomes e situações...

3. Como o homem do deserto, temos orientações por escrito à nossa disposição.
Identificar orientações que nos motivam...

4. Olhar adiante e compartilhar! Aquele homem poderia ter se fartado e ter se esquecido de que outras pessoas que precisassem da água pudessem passar por ali. Ele não se esqueceu de encher a garrafa e ainda por cima soube dar uma palavra de incentivo.
Se preocupe com quem está próximo de você, lembre-se: você só poderá obter água se a der antes. Cultive relacionamentos sadios, dê o melhor de si! Tempo de diálogo sobre o que isto significa...


5. Ilustrar e recontar, reescrever com suas próprias palavras, a história da bomba d’água.

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