17 outubro 2018

70. TRÊS PEQUENAS ESTÓRIAS DE INSPIRAÇÃO

As pequenas histórias e estórias de inspiração me encantam, pois são fáceis de acompanhar e ler, e no final sempre têm uma moral para aprender. Sejam elas verdadeiras ou não, lendas de centenas de anos atrás ou algo real, sempre tenho algo a repensar. Confira agora 6 curtas estórias inspiradoras que te farão pensar...

1. O grupo de sapos

Um grupo de sapos estava andando pela floresta, quando dois deles caíram em um poço profundo. Quando os outros sapos viram o quão profundo era o poço, disseram aos dois sapos que não havia mais esperança para eles.

No entanto, os dois sapos ignoraram seus camaradas e tentaram saltar do poço. Mesmo assim, apesar de seus esforços, o grupo de sapos no topo do poço ainda dizia que eles deveriam simplesmente desistir, pois nunca o conseguiriam.

Eventualmente, um dos sapos prestou atenção ao que os outros estavam dizendo e desistiu. O outro sapo, entretanto, continuou a pular o mais alto que podia. Mais uma vez, o grupo de sapos gritou para ele evitar a dor da tentativa e desistir.

Ele os ignorou e saltou ainda mais e finalmente conseguiu sair. Quando ele saiu, os outros sapos disseram: "Você não nos ouviu?"
O sapo explicou-lhes que era surdo, e que achava que o estavam encorajando o tempo todo.

Moral da Estória: As palavras das pessoas podem ter um enorme efeito sobre a vida dos outros. Portanto, pense bem antes de liberar palavras da sua boca – pois pode ser a diferença entre a vida e a morte.

2. Meio quilo de manteiga

Havia um fazendeiro que vendia manteiga regularmente para um padeiro. Um dia, o padeiro decidiu pesar a manteiga para ver se ele estava recebendo o montante exato que pedia. Ele descobriu que não estava, então levou o fazendeiro ao tribunal.
O juiz perguntou ao agricultor se ele usava alguma medida para pesar a manteiga. O fazendeiro respondeu: "É verdade, sou primitivo. Não tenho uma medida adequada, mas eu tenho uma escala".

O juiz respondeu: "Então como você pesa a manteiga?"
O fazendeiro respondeu: "Meritíssimo, muito antes de o padeiro começar a comprar manteiga comigo, eu já comprava pão dele. Todos os dias, quando o padeiro traz o pão, coloco-o na balança e dou-lhe o mesmo peso na manteiga. Se alguém é culpado aqui, é o padeiro".

Moral da Estória: Na vida, você colhe aquilo que planta. Não tente enganar os outros.

3. O obstáculo no caminho

Nos tempos antigos, um rei fazia com que seus homens colocassem uma grande pedra em uma estrada. Ele então se escondia nos arbustos e observava para ver se alguém iria mover a rocha para fora do caminho. Alguns dos mais ricos comerciantes e cortesões passaram e simplesmente desviaram da pedra.
Muitas pessoas culparam o rei por não manter as estradas livres, mas nenhum deles fez nada para remover a pedra.
Um dia, um camponês vinha carregando vegetais. Ao aproximar-se da rocha, o camponês colocou seu fardo de lado e tentou remover a pedra do caminho. Depois de empurrar e esforçar-se, ele finalmente conseguiu.
Quando o camponês voltou a pegar seus legumes, ele notou uma bolsa debaixo de onde a pedra tinha sido posta. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma mensagem do rei, que explicava que o ouro era para a pessoa que havia tirado a pedra da estrada.

Moral da Estória: Todo obstáculo que encontramos é uma oportunidade para melhorar, e enquanto os preguiçosos se queixam, outros criam oportunidades, praticam gestos de generosidade e vontade de fazer algo para o bem dos outros.

ATIVIDADE:
1. Qual a diferença entre história e estória?
2. Destacar os valores identificados em cada estória...
3. Motivar para a produção de uma estória com a indicação de valores a serem desenvolvidos no grupo em que você participa.



28 setembro 2018

69. TRIOS IMPORTANTES














1. Três ATITUDES pedem nossa atenção: ANALISAR; REPROVAR; RECLAMAR.

2. Três posições devemos evitar sempre: MALDIZER; CONDENAR; DESRESPEITAR.

3. Três diretrizes nos manterão no rumo certo: AJUDAR sem distinção; ESQUECER todo mal; EXERCITAR a própria correção.

4. Três verbos, bem conjugados, são como faróis a iluminar nosso caminho: APRENDER; SERVIR; COOPERAR.

5. De três normas de conduta jamais nos arrependeremos: AUXILIAR para o bem; SILENCIAR; EMITIR PALAVRAS DE BONDADE e de incentivo.

6. Possuímos três VALORES que, depois de perdidos, jamais serão recuperados: A HORA QUE PASSA; A OPORTUNIDADE; A PALAVRA PROFERIDA.

7. Três programas se desdobram à nossa frente: AMOR FRATERNO; HUMILDADE; BOM ÂNIMO.

8. Para efetivamente crescer, devemos seguir três normas: CORRIGIR EM NÓS o que nos desagrada nos outros; AMPARARMO-NOS mutuamente; QUERENDO-NOS BEM uns aos outros.

9. E lembrar que jamais devemos culpar alguém por aquilo que nos acontece, pois NÓS SOMOS OS RESPONSÁVEIS DIRETOS por tudo (de bom ou de mau) que se construir em nosso caminho... SEMPRE!


ATIVIDADES:
1) Pesquisar e dialogar sobre o significado de ATITUDES e de VALORES.
2) Dialogar sobre cada verbo que aparece no texto.
3) Como você continuaria a escrever o texto.
4) Escolher no texto pelo menos 10 palavras significativas e ilustrar cada uma delas com uma imagem ou uma frase escrita.

5) Propor uma nova atividade a partir do que o texto sugere...

16 agosto 2018

68. A DANÇA DA VIDA



Mensagem de André Luiz (adaptação)
Mensagens funcionam como farol que nos ajuda a manter o rumo. Eis uma mensagem de otimismo sobre a importância da compaixão e um convite ao exercício da paciência e do amor fraterno. Um lembrete sobre nossa verdadeira missão neste mundo. “Embora os caminhos sejam diferentes, todos seguimos uma direção em busca da luz. Juntos formamos um imenso tecido de luz”.
Quando uma porta se fecha, outra se abre; quando um caminho termina, outro começa. Nada é estático no Universo, tudo se move sem parar e tudo se transforma sempre para melhor.
Habitue-se a pensar desta forma: perceba o que chega de bom até você. É a dança da vida, dance-a como sabedoria, sem apego ou resistência.
Não se apavore diante das doenças e outras turbulências, pois são despertadores para nos acordar. De outra forma permaneceríamos distraídos com as seduções do mundo material, esquecidos do porquê existimos neste planeta. Existimos para coisas mais importantes do que comer, dormir, pagar contas…
Todos temos uma missão neste mundo. Toda inércia é um desserviço ao Criador da Vida. Há um mundo a ser transformado. Nossa tarefa é contribuir para deixá-lo melhor do que o encontramos. Recursos para isso cada pessoa tem. É preciso exercitar-se na vontade de servir ao Criador da Vida e servir a outras pessoas.
Não diga que as pessoas são difíceis e que convivência entre seres humanos é impossível. Todos estão se esforçando para cumprir bem a missão que lhes foi confiada. Se você já anda mais firme, tenha paciência com os seus companheiros de jornada. Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo uma direção em busca da luz.
E sempre que a impaciência ameaçar a sua boa vontade com o caminhar de um semelhante, faça o exercício da compaixão. Assim você vai perceber que na verdade ninguém está atrapalhando o seu caminho, nem querendo lhe fazer mal, está apenas tentando ser feliz, assim como você.
Quando nos colocamos no lugar do outro, algo acontece dentro de nós: o coração se abre, a generosidade se instala em nós, cresce a compreensão e a prática da solidariedade e da fraternidade. É preciso olhar as pessoas com os olhos do coração. É preciso saber respeitar as diferenças.
Juntos formamos um imenso tecido de luz. Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da Vida e com as pessoas próximas de nós. A tristeza de uma pessoa contamina o bem-estar do seu vizinho, assim como a alegria de uma pessoa entusiasma alguém.
O exercício diário da compaixão faz de nós seres humanos de primeira classe.
ATIVIDADE:
1. Dialogar sobre a mensagem do texto destacando as palavras consideradas com VALORES.
2. Qual o significado de compaixão?
3. O que significa colocar-se no lugar do outro?
4. Indicar nomes de pessoas, próximas ou que pelo mundo, capazes da prática de colocar-se no lugar do outro.
5. O que significa olhar as pessoas com os olhos do coração?
6. Indicar possibilidades em que podemos ser farol de esperança e praticar o valor da compaixão para com outras pessoas.
...

26 julho 2018

67. A CAVERNA, O MONGE E A ESPIRITUALIDADE



Maria Clara Bingemer - teóloga, professora do Departamento de Teologia da PUC-Rio e autora de “Simone Weil – Testemunha da paixão e da compaixão” (Edusc).
Para quem anda descrente da humanidade, o recente episódio do resgate de doze adolescentes tailandeses de uma caverna inundada foi uma bela surpresa.  Uma onda de solidariedade se fez presente de um ponto a outro do planeta.  
Uma corrente de desejos e sentimentos positivos apontava de todas as partes na direção da caverna onde os meninos e seu treinador estavam confinados. O heroísmo de tantos, que vieram de outros países para ajudar no salvamento, foi admirável. Em época tão conturbada como a que vivemos, trata-se de um autêntico reencontro da humanidade consigo mesma, como disse a acadêmica Rosiska Darcy de Oliveira em recente artigo. 
Os doze meninos e seu treinador permaneceram na caverna onde as fortes inundações os surpreenderam isolados por longos dias com comida escassa e em condições muito precárias. Quando foram encontrados, o mundo inteiro ficou impressionado por estarem em boas condições físicas naquela situação limite que viviam.  Mas, para além disso, chamaram mais ainda a atenção de todos pela calma e equilíbrio que demonstraram durante todo o processo de encontro, resgate e salvamento.
De um grupo de adolescentes que formavam um time de futebol seria normal esperar medo, pânico e agitação ao se perceberem confinados em uma caverna escura por vários dias, sem saber como fazer para sair dali e salvar-se.  A insegurança, aliada à escassez de recursos alimentícios e à exiguidade do espaço seco em meio à caverna alagada, tudo contribuía para que os meninos estivessem abalados e vulneráveis.
No entanto, o que se viu foi um grupo de crianças calmas, vivendo a dificuldade pela qual passavam com um sorriso nos lábios e muita serenidade. Nenhum chorava ou tinha qualquer reação de angústia e aflição. E assim permaneceram ao longo de toda a operação de resgate com muita expectativas e adiamentos sem fim. 
Qual o segredo dessa paz, desse equilíbrio?  Que espírito adejava por aquela caverna a ponto de conseguir tranquilizar desta maneira doze crianças em perigo? Cremos que a resposta se encontra em algo que acompanha o ser humano desde suas origens e que ao longo da história tomou formas e configurações diversas e fascinantes: a espiritualidade.  Ou seja, a capacidade do ser humano de elevar-se além do sensorial e do racional, e experimentar a transcendência. 
No caso do time dos “Javalis Selvagens” que comoveu o mundo, parece que a fonte imediata daquele enfrentamento admirável de uma situação tão adversa encontra sua raiz na pessoa do treinador Ekapol Chanthawong. Foi ele quem os levou à excursão que acabaria isolando-os dentro da caverna.  Mas foi igualmente ele que os liderou no processo de resistência que lhes permitiu conservar a vida e as energias, de modo que pudessem ser salvos e reconduzidos a suas famílias. 
O treinador,  antes de ocupar-se de times de futebol,  foi monge budista e viveu desde os doze anos em um mosteiro.  Dali saiu para cuidar de sua avó doente. Ali também aprendeu as técnicas e o método da meditação budista durante uma década.  E quando saiu, levou consigo a espiritualidade que havia vivido no mosteiro. O mosteiro ficou gravado em seu interior  e o faz até hoje manter contato com a comunidade que ali reside. Segundo o abade do mosteiro, Chanthawong continua meditando regularmente. 
Parece que,  ao constatar a situação de isolamento em que se encontrava junto com os meninos,  passou a ensinar-lhes a meditar.  O objetivo era mantê-los calmos e preservar suas energias enquanto ali estivessem.  Assim se passaram duas semanas. Cada um fazia uma hora de meditação ao dia, e isso os ajudou a resistir durante todo o tempo em que estiveram na caverna até serem encontrados e resgatados. 
Além de ajudar os meninos dando-lhes o que tem de melhor – sua espiritualidade – o treinador deu-lhes vida concreta retirada de sua própria vida. Jejuou e não se alimentou durante os dias de reclusão, a fim de que sobrasse mais dos poucos alimentos de que dispunha o grupo para os meninos.  E foi o último a ser libertado e ver novamente a luz do sol. Certamente seus longos anos de ascese no mosteiro foram fundamentais nessa atitude e nessa prática. 
Neste momento, o alívio e a alegria de ver a todos os personagens da caverna finalmente sãos e salvos, somos levados a refletir sobre a importância da espiritualidade para nossas vidas. 
A rica, admirável e milenar tradição budista pretende conduzir as pessoas em direção à iluminação e à paz de espírito. Poderia ter sido outra tradição.  O importante neste caso é perceber a grandeza de nossa condição humana.  Tão precária e frágil a ponto de contar com forças limitadas para sobreviver em situações difíceis.  Mas tão incrivelmente bela e elevada de forma a enfrentar grandes dificuldades graças ao espírito que anima uma corporeidade finita e mortal. 
O time dos Javalis Selvagens e seu treinador nos sinalizam algo da maior importância.  É preciso cultivar o espírito, investir na vida espiritual, seja em que tradição religiosa for, ou mesmo fora de qualquer uma.  Certamente faz a vida mais digna desse nome.  E pode ajudar-nos muito quando nos virmos isolados em alguma caverna escura e inundada sem vislumbrar saídas evidentes. 
ATIVIDADE:
1. Pesquisar e dialogar sobre o significado de ESPIRITUALIDADE.
2. Dialogar sobre o que significa cultivar o espírito e investir na vida espiritual.
3. Destacar frases e lições de vida que o texto apresenta.

02 julho 2018

66. OS DOIS CELEIROS


Conta-se que dois rapazes moravam na mesma fazenda quando o pai deles faleceu. Um que era solteiro, ficou morando na casa do pai, e o outro, casado, morava numa casa ao lado. Eles tinham uma grande plantação de arroz e um celeiro em comum. Combinaram então de continuar trabalhando juntos, porém, em dividir tudo. Colheram grande quantidade de arroz, metade para um e metade para o outro, e assim decidiram em construir dois celeiros.
Na safra seguinte novamente fizeram uma boa colheita, estavam com os depósitos cheios.
Um dia, no final da tarde, o irmão solteiro começou a achar que aquela divisão não estava certa. Pensava: “Eu sou solteiro e meu irmão é casado, tem mulher e filhos. Ele precisa de mais arroz do que eu, pois eu estou sozinho”. À noite, ele se levantou, foi ao celeiro, pegou uma saca de arroz, e escondido, a colocou no celeiro do irmão.
O irmão casado ao acordar na manhã seguinte também começou a pensar: “Essa divisão não está justa, sou casado, tenho mulher e filhos. E eles vão crescer e poderão me ajudar. Mas meu irmão, ele está sozinho. E se ele não casar, não vai ter ninguém para ajudá-lo. O certo é ele ganhar uma parte a mais do que eu”. Levantou-se, foi ao celeiro, pegou uma saca de arroz e, escondido, a colocou no celeiro do irmão.
E assim foram vivendo. A cada colheita, um levava uma parte a mais para o outro. Só não entendiam porque o estoque não diminuía, sempre ficava a mesma quantidade para cada um.
Uma noite, porém, os dois irmãos se encontraram bem no meio do caminho entre os dois celeiros, cada um com uma saca de arroz nas costas. Um olhou para o outro, colocaram o arroz no chão e se abraçaram.
A partir daquele dia guardaram todas as suas colheitas num único celeiro.
O que esta história nos ensina?
Faz bem a partilha dos nossos dons, dos nossos talentos, enfim, a partilha do que somos e temos. Para quem pensa só em si o que acontece? É preciso fazer com que o bem frutifique e se multiplique através do nosso jeito de ser, de nossas próprias atitudes.

ATIVIDADES:
1. Assinalar palavras importantes do texto e dialogar sobre o significado das mesmas.
2. Como você escreveria ou contaria esta história?
3. Criar uma ilustração (recorte de figuras ou desenhos) sobre a história dos dois celeiros.


05 junho 2018

65. O TURISTA E O SÁBIO


Conta-se que um turista foi visitar um famoso sábio. Ficou surpreso ao ver que o sábio morava numa casa simples e com livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco para sentar.
– Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, olhou ao seu redor e perguntou também:
– E onde estão os seus…?
– Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
– Mas estou aqui só de passagem!
– Eu também… A vida na Terra é uma passagem… No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e se esquecem de ser felizes”, disse o sábio. E continuou:
Quando um pássaro está vivo, ele come as formigas, mas quando o pássaro morre, são as formigas que o comem.
Tempo e circunstâncias podem mudar a qualquer minuto. Por isso, não desvalorize nada em sua vida.
Você pode ter poder hoje, mas, lembre-se: O tempo é muito mais poderoso que qualquer um de nós!
Saiba que uma árvore faz um milhão de fósforos, mas basta um fósforo para queimar milhões de árvores. Portanto, seja bom! Faça o bem!
O tempo é como um rio. Você nunca poderá tocar na mesma água duas vezes, porque a água que já passou, nunca passará novamente.
Aproveite cada minuto de sua vida e lembre-se:
Nunca busque boas aparências, porque elas mudam com o tempo. Não procure pessoas perfeitas, porque elas não existem. Mas busque acima de tudo, um alguém que saiba o seu verdadeiro valor.

Tenha 4 amores: Deus, a Vida, a Família e os Amigos. Deus porque é o dono da vida, a Vida porque é curta, a Família porque é única e os Amigos porque são raros!

ATIVIDADES:
1. Apresentar o texto em forma de coreografia
2. Destacar as lições novas indicadas no texto
3. Destacar e dialogar sobre valores apresentados no texto
4. Recontar o conteúdo do texto através de ilustrações (colagem de figuras ou desenhos)
5. Dialogar sobre o significado de sábio, sabedoria, saber...

25 maio 2018

64. A EMBALAGEM




Um jovem preparava-se para sua formatura na universidade.
E sabendo que seu pai poderia dar-lhe um bom presente, disse-lhe que um carro era tudo que queria.
Na manhã da formatura, seu pai o chamou em seu escritório e disse como estava orgulhoso em ter um filho como ele e quanto o amava, e entregou uma caixa embrulhada para presente.
Curioso e desapontado o jovem abriu a caixa, encontrou uma Bíblia e disse:
"Com todo o seu dinheiro, você me dá uma Bíblia?"
E saiu de casa.
Passaram-se alguns anos e o jovem lembrou-se do seu pai e concluiu que ele estava muito velho e que talvez devesse ir vê-lo, pois não tinha estado com ele desde o dia da formatura.

Enquanto se preparava para viajar recebeu uma triste notícia, seu pai havia morrido.
E quando chegou na casa de seu pai, uma tristeza intensa e um grande arrependimento tomaram conta do seu coração.
Então começou a olhar as coisas que seu pai havia deixado e achou a Bíblia, e foi virando algumas páginas.

Seu pai havia sublinhado um versículo:
" Se vós, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está no céu, dará bens aos que lhe pedirem?" Mateus 7,11

Enquanto lia estas palavras, viu uma chave de carro com a etiqueta de uma concessionária e a data de sua formatura dizendo:
" Pago a vista."

Muitas vezes perdemos oportunidades do bem que nos é oferecido, só porque não estão na embalagem que desejamos.

ATIVIDADE:
1. Apresentar em forma de criativa encenação o conteúdo da mensagem.
2. Dialogar sobre o que as atitudes a atitude do pai e a atitude do filho.
3. Dialogar a partir de perguntas e de dúvidas que o grupo tem sobre a Bíblia.

22 maio 2018

63. QUE PESSOAS VIVEM NESTE LUGAR?


Conta uma lenda popular do oriente que um jovem chegou a um oásis, próximo de um povoado, e aproximando-se de um velho sábio, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vivem neste lugar?
- Que tipo de pessoas vivem no lugar de onde vens? - Perguntou o sábio.
- É um grupo de pessoas egoístas e malvadas, replicou o rapaz, estou satisfeito de ter saído de lá.
O sábio respondeu.
- Aqui encontrarás o mesmo.
No mesmo dia, um outro jovem aproximou-se do oásis para beber água e, vendo o sábio, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vivem aqui?
O sábio respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoas vivem no lugar de onde vens?
O rapaz respondeu-lhe:
- É um magnífico grupo de pessoas amigas, honestas e hospitaleiras.
  Fiquei um pouco triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrarás aqui, respondeu o sábio.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao sábio:
- Como é possível dar respostas diferentes à mesma pergunta?
O sábio respondeu-lhe:
- Cada um carrega no seu coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também encontrará aqui.
Somos viajantes no tempo, e o nosso futuro está escrito no passado; ou seja, cada qual encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si.
O ambiente, o presente e o futuro, nós construímos, e isso depende de nós mesmos.

ATIVIDADES:
1. Escolher palavras significativas da lenda e dialogar sobre o significado das mesmas.
2. Apresentar em forma de dramatização os personagens da lenda.
3. Descrever o ambiente próximo de nós e destacar como o mesmo está sendo cuidado.
4. Motivar um olhar sobre o passado e o presente que nos envolve e destacar as situações positivas.
5. Dialogar sobre o futuro e o que sonhamos de positivo para o nosso ambiente (o lugar em que nos encontramos).

22 março 2018

62. O poder das palavras para construir ou destruir


As palavras têm força própria; podem representar a luz que espanta as trevas, como também pode ser uma arma de efeitos bélicos terríveis. Tudo depende da forma como ela é manifestada, tanto na fala como na escrita, e é por isso que todos deveriam refletir mais sobre a responsabilidade que assumem ao fazer uso delas.
O Modo de dizer
Além do conteúdo das palavras, existe a forma de como elas são ditas. Muitas vezes queremos falar uma coisa, mas a nossa expressão acaba dando outra conotação. Somos responsáveis não só pelo que falamos, mas também por nos fazer entender da melhor forma possível. A linguagem dirige os pensamentos e cria imagens específicas que tendem a se tornar realidade; potencializando ou limitando as possibilidades.
O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns, mas também pode ser aprendido e cultivado, mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”. Norman Vincent Peale.
Assim toda a habilidade ao usar a linguagem é importante. Algumas dicas simples podem ajudar muito no uso de tão poderosa ferramenta de comunicação:
- Elimine palavras negativas do seu vocabulário; não diga "eu tentei", "eu deveria", "se eu fosse", "eu vou fazer quando puder", etc. Afirme de forma positiva: “eu faço”, “eu entendi”, “é a minha busca”.
- Procure sentir se a maneira de transmitir a sua mensagem soa bem, se é agradável.
- Use de clareza; é importante optar por vocábulos singelos e de fácil entendimento, demonstrando coerência e discernimento.
O momento certo
Precisamos expandir nossa atenção além da palavra certa para o momento em que ela é dita. Para surtir efeito a palavra certa deve estar adequada ao contexto. A mesma mensagem pode ter entonação contrária se transmitida em instantes diferentes, assim, mesmo com boa intenção podemos gerar embaraços. No sentido de usar a nossa mensagem com efeito positivo para quem nos ouve ou lê alguns cuidados são importantes:
- Observe se o contexto é propício para a sua mensagem; em muitas situações o silêncio diz mais do que um texto inteiro.
- Haverá um tempo certo para a sua mensagem; a ansiedade pode distorcer suas palavras.
- Boas palavras só farão eco quando representarem autenticidade de quem as pronuncia.

No uso da palavra para fazer a diferença e auxiliar alguém, vale refletir na mensagem do escritor Antonio Marcos Pires, autor do livro Mensagens Positivas: “Aponte o caminho com a sabedoria de quem tem na ponta da língua a palavra certa, no momento certo!”

ATIVIDADE:
1. Assinalar no texto as palavras que considera importantes para você e dizer o porque...
2. Fazer uma lista de palavras que fazem bem serem ditas: a) em casa; b) na escola; c) na rua...
3. Eleger palavras construtivas para serem lembradas e ditas por todos cada dia em sala de aula...
4. Escrever de forma criativa nos ambientes da sala de aula e escola as palavras escolhidas..


12 março 2018

61. A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018. Fraternidade e superação da Violência.


Tema: “Fraternidade e superação da violência
Lema: “Vós sois todos irmãos (Mt. 23,8).


A violência é um mal, é inaceitável como solução para os problemas, não é digna do ser humano. A violência é mentira que se opõe à verdade de nossa humanidade. A violência destrói o que ambiciona defender: a dignidade, a vida, a liberdade dos seres humanos”.

Objetivo Geral da campanha da Fraternidade 2018: “Constituir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência”.

Objetivos Específicos:
1) Anunciar a Boa-Nova da fraternidade e da paz, estimulando ações concretas que expressem a conversão e a reconciliação;
2) Analisar as múltiplas formas de violência, especialmente as provocadas pelo tráfico de drogas considerando suas causas e consequências na sociedade brasileira;
3) Identificar o alcance da violência, nas realidades urbana e rural de nosso país, propondo caminhos de superação, a partir do diálogo, da misericórdia e da justiça, em sintonia com o Ensino Social da Igreja;
4) Valorizar a família e a escola como espaços de convivência fraterna, de educação para a paz e de testemunho do amor e do perdão;
5) Identificar, acompanhar e reivindicar políticas públicas para superação da desigualdade social e da violência;
6) Estimular as comunidades cristãs, pastorais, associações religiosas e movimentos eclesiais ao compromisso com ações que levem à superação da violência;
7) Apoiar os centros de direitos humanos, comissões de justiça e paz, conselhos paritários de direitos e organizações da sociedade civil que trabalham para a superação da violência.

A Campanha usa o método conhecido de “VER, JULGAR e AGIR” para analisar a situação da violência no Brasil.
A parte titulada “VER” apresenta três subdivisões:
I) As múltiplas formas da violência;
II) A violência como sistema no Brasil;
III) As vítimas da violência no Brasil contemporâneo. O texto-base da Campanha da Fraterndiade cita os tipos de violência sofridos pelas vítimas no Brasil contemporâneo: A lista é longa: Violência racial, doméstica, religiosa, no trânsito, contra jovens e mulheres, violência sexual e tráfico humano, violência e narcotráfico, violência policial, violência contra os trabalhadores rurais e contra os povos tradicionais etc.

O texto intitulado “JULGAR” apresenta a fundamentação religiosa para evitar a violência. A violência é um tema abundante na Sagrada Escritura especialmente no Antigo Testamento. Porém, é no Novo Testamento que Jesus anuncia o evangelho da reconciliação e da paz. O centro do Novo Testamento é Jesus que é por excelência uma pessoa não violenta. Por isso, não se encontra nenhum tipo de incentivo à violência em suas páginas. Fiel à mensagem de paz e reconciliação de Jesus a Igreja oferece sua colaboração para a superação da violência, como partilha de sua experiência e de sua fé.

No texto intitulado “AGIR” encontramos ações para a superação da violência. “A superação da violência nasce da relação com o outro. O primeiro lugar onde o ser humano aprende a se relacionar é na família”, portanto sua importância na luta contra a violência. A CF2018 propõe a construção e a promoção de uma cultura da paz.

Apresenta pistas e áreas concretas que precisam ser reexaminadas para atingir esta meta:
1) O Estatuto da Criança e do Adolescente;
2) A violência doméstica e a Lei Maria da Penha;
3) Os Direitos Humanos;
4) A superação da violência gerada pela exploração sexual pelo tráfico humano;
5) Violência e juventude;
6) O racismo e a superação da violência;
7) A superação da violência no campo;
8) A superação da violência fruto do narcotráfico;
9) O Estatuto do Desarmamento;
10) A violência religiosa;
11) A violência política;
12) A violência no trânsito;
13) A Defensoria pública.

ATIVIDADES SUGERIDAS:

1) Identificar ações concretas (na família, na escola, na cidade) de construção da paz e superação da violência.
2) Pesquisar e dialogar sobre a letra de músicas, textos breves ligados ao tema da promoção da paz e da fraternidade. Apresentar de forma criativa e dramatizada cada texto.